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quinta-feira, 13 de julho de 2017

Histórias Coisas e Gentes de Setúbal

Dedicatória do meu amigo Rui Canas Gaspar.

"Para o meu velho amigo Francisco Oliveira com o desejo de que se possa perder na leitura destas coisas de Setúbal"

Ao longo de duas centenas de páginas do “Histórias Coisas e Gentes de Setúbal”, o autor delicia-nos com as mais variadas narrativas que vão dos tesouros romanos encontrados em Setúbal à bela e trágica história do Palácio da Comenda; do nascimento e acção do Coral Luísa Todi à “dança” dos monumentos setubalenses; narrando aqui também alguns aspectos da vida pública de figuras bem conhecidas dos setubalenses que vão do popular Finura à primeira rainha do Sado.

Este é sem dúvida um livro que qualquer setubalense vai gostar de ler atendendo à diversidade e natureza dos assuntos tratados e que representam mais um contributo do autor para a preservação da história local. 
Texto retirado de: http://www.rostos.pt/inicio2.asp?cronica=25000182
Acabei de ler este interessante livro do meu amigo Rui Canas Gaspar que fala da minha bela cidade de Setúbal, das nossas gentes, um livro cheio de conhecimentos sobre a cidade do rio azul . 

Um excelente livro, que recomendo a todos os setubalenses e não só.

Marcador Gentes do Rio Homens do Mar


Marcador de livros referente ao livro Setúbal - Gentes do Rio, Homens do Mar de Rui Canas Gaspar.

SETÚBAL – Gente do Rio, Homens do Mar é um livro com 250 páginas, onde são apresentados meia centena de textos e uma centena de fotos ilustrativas, representando um pequeno contributo para um melhor conhecimento das coisas de Setúbal.

terça-feira, 11 de julho de 2017

Uma Nuvem num Pote de Barro - Miguel de Castro Henriques

Autografo e dedicatória do meu amigo o escritor Miguel Henriques

“Gostava de um dia ler estes meus contos como se fossem de outra pessoa, de alguém que ao mesmo tempo sou eu e não sou se. Escrevi-os sem atravessar as torturas que dizem ter o acto criativo. Ao contrário, deixei-me levar por uma voz interior pequena, quase muda e reticente, e de aparição instável, de tal modo que o subtítulo deste livro poderia ser “Contos da Pequeníssima Lua”.
Penso que os contos são um modo de regressarmos a nós, à surpresa de ser e redescoberta da nossa identidade, e também são entretenimento. Esta é uma palavra de que a industria dos media se apropriou para adormecer a nova tribo planetária, a tribo audiovisual. Porém, entreter tem um significado mais amplo do que uma simples diversão, tem a ver com um domínio do tempo, com uma suspensão do tempo, que o pode dilatar e fazer entrar no registo do tempo mítico.
Sendo assim estes contos foram escritos contra e a favor do tempo moderno. Contra, porque a fragmentação, nova formatação e compactamento do tempo moderno induzem experiências esquizofrénicas; a favor, porque tem a haver um tempo absolutamente moderno que abranja todos os tipos de tempo que até agora experienciámos.
Toquei em alguns personagens lendários da história de Portugal, e tratei de trazer à luz o seu lado obscuro, labiríntico, em vez da versão platónica que aprendi na infância. Para mim, a contemporaneidade mais vibrante brinca com uma re-apropriação e re-invennção de todos os passados e também com um certo jogo barroco do significante.
No entanto, nunca se consegue o objectivo; mesmo depois da flecha acertar no alvo, o alvo continua a voar. Talvez seja esse afinal o objectivo: encontrar um novo alvo”
Miguel de Castro Henriques


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Miguel de Castro Henriques (Buenos Aires, 5 de Junho de 1954) é um escritor, poeta, pintor e tradutor, representante do surrealismo português.
Frequentou a Faculdade de Medicina de Lisboa e estudou filosofia na Faculdade de Vincennes, onde foi aluno de Gilles Deleuze. Durante a sua estadia em Paris em 1971 frequenta a Academia IFIF de La Petite Lune. Com João de Sousa Monteiro fundou o Movimento Abaldista ou Abald, em ano incerto, num golpe de sorte. Fez parte do grupo dissidente "Os Surrealistas" do qual fazem parte entre outros os seguintes poetas Virgílio Martinho, Herberto Helder, António Quadros, M.S.Lourenço, Nicolau Saião, Mário Botas, Hermínio Monteiro e Miguel de Castro Henriques. Mais tarde com Mário Cesariny e M.S.Lourenço fundou o Bureau Surrealista ainda em actividade.
Miguel de Castro Henriques tem amplamente praticado a escrita e a pintura automática, e alguns dos seus livros de contos, como Uma Nuvem num Pote de Barro foram publicados na Assírio&Alvim.

Marcador de Livros - Fernando Pessoa


o Marcador de livro da Assírio & Alvim referente à obra de Fernando Pessoa.

Um dos maiores génios poéticos de toda a nossa Literatura e um dos poucos escritores portugueses mundialmente conhecidos. A sua poesia acabou por ser decisiva na evolução de toda a produção poética portuguesa do século XX. Se nele é ainda notória a herança simbolista, Pessoa foi mais longe, não só quanto à criação (e invenção) de novas tentativas artísticas e literárias, mas também no que respeita ao esforço de teorização e de crítica literária. É um poeta universal, na medida em que nos foi dando, mesmo com contradições, uma visão simultaneamente múltipla e unitária da Vida. É precisamente nesta tentativa de olhar o mundo duma forma múltipla (com um forte substrato de filosofia racionalista e mesmo de influência oriental) que reside uma explicação plausível para ter criado os célebres heterónimos - Alberto Caeiro, Álvaro de Campos e Ricardo Reis, sem contarmos ainda com o semi-heterónimo Bernardo Soares. 
Fernando Pessoa nasceu em Lisboa em 1888 (onde virá a falecer) e aos 7 anos partiu para a África do Sul com a sua mãe e o padrasto, que foi cônsul em Durban. Aqui fez os estudos secundários, obtendo resultados brilhantes. Em fins de 1903 faz o exame de admissão à Universidade do Cabo. Com esta idade (15 anos) é já surpreendente a variedade das suas leituras literárias e filosóficas. Em 1905 regressa definitivamente a Portugal; no ano seguinte matricula-se, em Lisboa, no Curso Superior de Letras, mas abandona-o em 1907. Decide depois trabalhar como "correspondente estrangeiro". Em 1912 estreia-se na revista A Águia com artigos de natureza ensaística. 1914 é o ano da criação dos três conhecidos heterónimos e em 1915 lança, com Mário de Sá-Carneiro, José de Almada-Negreiros e outros, a revista "Orpheu", que dá origem ao Modernismo. Entre a fundação de algumas revistas, a colaboração poética noutras, a publicação de alguns opúsculos e o discreto convívio com amigos, divide-se a vida pública e literária deste poeta. 
Pessoa marcou profundamente o movimento modernista português, quer pela produção teórica em torno do sensacionismo, quer pelo arrojo vanguardista de algumas das suas poesias, quer ainda pela animação que imprimiu à revista "Orpheu" (1915). No entanto, quase toda a sua vida decorreu no anonimato. Quando morreu, em 1935, publicara apenas um livro em português, "Mensagem" (no qual exprime poeticamente a sua visão mítica e nacionalista de Portugal), e deixou a sua famosa arca recheada de milhares de textos inéditos. A editora Ática começou a publicar a sua obra poética em 1942. No entanto, já o grupo da "Presença" tinha iniciado a sua reabilitação (poética e filosófica) face ao público e à crítica. © 2003 Porto Editora, Lda.

Texto: https://www.wook.pt/autor/fernando-pessoa/2103

segunda-feira, 3 de julho de 2017

Kafka à beira-mar - Haruki Murakami


Mais um excelente trabalho do Murakami, este livro é provavelmente o seu melhor trabalho, tendo eu lido já algumas das suas obras. Aconselho sem reservas.

SINOPSE
Kafka à Beira-Mar narra as aventuras (e desventuras) de duas estranhas personagens, cujas vidas, correndo lado a lado ao longo do romance, acabarão por revelar-se repletas de enigmas e carregadas de mistério. São elas Kafka Tamura, que foge de casa aos 15 anos, perseguido pela sombra da negra profecia que um dia lhe foi lançada pelo pai, e de Nakata, um homem já idoso que nunca recupera de um estranho acidente de que foi vítima quando jovem, que tem dedicado boa parte da sua vida a uma causa - procurar gatos desaparecidos. 
Neste romance os gatos conversam com pessoas, do céu cai peixe, um chulo faz-se acompanhar de uma prostituta que cita Hegel e uma floresta abriga soldados que não sabem o que é envelhecer desde os dias da Segunda Guerra Mundial. Assiste-se, ainda, a uma morte brutal, só que tanto a identidade da vítima como a do assassino permanecerão um mistério.
Trata-se, no caso, de uma clássica (e extravagante) história de demanda e, simultaneamente, de uma arrojada exploração de tabus, só possível graças ao enorme talento de um dos maiores contadores de histórias do nosso tempo.
"Sou livre. Fecho os olhos e penso com toda a minha força na minha nova condição, ainda que não esteja bem certo do que significa. Tudo o que sei é que estou completamente sozinho. Desterrado numa terra desconhecida, como um explorador solitário sem bússola nem mapa."

«Um dos melhores romances de Murakami.»
Newsweek

«Kafka à Beira-Mar é vivamente recomendado; leia-o ao seu gato.»

Washington Post

Marcador de Livros - Kafka à beira mar


Marcador que acompanha o livro de Murakami - Kafka à beira mar.


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